Nem todas as mulheres são assim: meias-verdades, velhas mentiras

Angry Fox Pilgrim
9 min readAug 30, 2020

Um dos maiores engodos que sai da boca dos antifeministas é o “NAWALT”, ou Not All Women Are Like That, que numa tradução livre seria algo como “Nem todas as mulheres são assim”.

Esse é o tipo de tiro falacioso e automático, baseado em achismos e sentimentalismos, que pertence, geralmente, a duas classes de pessoas: as mulheres e os filhos das mulheres.

As feministas atuais já não fazem rodeios para mostrar a sua misandria. Basta você ter uma conta de Twitter que verá o que elas escrevem abertamente. Ao menos ali existe uma honestidade sentimental, devo admitir. Entretanto, com os ditos e ditas antifeministas já não ocorre o mesmo. Eles servem como uma camada de segurança do sistema vigente do tipo “Revolte-se, pero no mucho”. Assim eles parecem ser uma espécie de resistência que fica batendo em um espantalho sem apontar o verdadeiro problema, fazendo com que a maioria dos homens que poderiam se revoltar contra o establishment fixem os olhos apenas no feminismo. Dessa forma, o sistema continua protegido, intacto, enquanto os animais se digladiam no chiqueiro.

Quando eu digo que o argumento NAWALT (e peço licença a você, leitor, de usar a sigla em inglês, respeitando a origem do termo) pertence ao grupo das mulheres e dos filhos das mulheres, é pelos simples motivos a seguir. As mulheres se enxergam como uma classe. Se você diz que “as mulheres são isso ou aquilo”, a mulher que ouve vai achar que isso com ela, que é um ataque pessoal. Mulheres tem uma mente de colmeia, e por isso o bordão “mexeu com uma, mexeu com todas” é usado até pelas mulheres antifeministas, se não por palavras, por atitudes. Já os filhos das mulheres tem uma tendência a idealizar todas as mulheres como um ser superior a eles baseado apenas na sua mamãe, na sua vovó, ou na sua bisavó. Ele opera na mesma mentalidade de colmeia que as mulheres, só que ele fica de fora. Ele busca uma validação delas, da mesma forma que passou a vida sendo validado pela sua mamãe. Em ambos os casos, são pessoas sem qualquer independência emocional ou senso de individualização. Suas vidas sempre são condicionadas a uma ideia subjetiva, e não a própria realidade objetiva.

Você identifica um filho de mulher quando ele diz: “Esses caras são radicais e misóginos! Devem odiar a própria mãe, não devem ter irmãs, amigas” e bla bla bla…

Já as mulheres antifeministas são o que chamamos de camaleões. Elas simulam um comportamento conservador, moça de família, mas na primeira oportunidade julga um conteúdo como este que você lê de machista ou misógino. Um homem dizer que não quer nada com ela é uma violência psicológica. Por isso ela vai lutar contra o feminismo, apenas deixando passar a 1ª onda feminista, pois o voto e condições de estudo e trabalho são direitos naturais das mulheres. Normalmente, o estereótipo de mulheres antifeministas são 30+, sem filhos, aparência 5/10 a 7/10 para enganar os filhos das mulheres, e se colocam em situações de embate direto com feministas para alegarem perseguição e se vitimizarem, assim, evocam os filhos das mulheres cavaleiros brancos para despejar recursos nelas.

Agora vamos ao argumento da generalização. Se eu afirmar aqui a seguinte sentença “Seja livre e voe como um pássaro”, por acaso você vai me dizer que essa frase está errada, pois existem sanãs e saracuras, são pássaros e não voam? Esse malabarismo argumentativo induz a conclusão que não se pode ser livre como um pássaro a não ser que todos os pássaros voassem. Isso é a negação do consequente, invalidando a premissa para dizer que todo o argumento é falso, pois se existem sanãs e saracuras, logo não posso concluir que os pássaros voam.

Da mesma forma, se eu dissesse “as mulheres tem peitos maiores que os homens”, algum grande refutador poderia me trazer um exemplar de um homem com peitos grandes e uma mulher com peitos mais achatados.

Esse tipo de alegação “não podemos generalizar”, escapa da boca das pessoas de forma quase que instantânea e nos obriga a simplesmente não tomarmos nada como verdade.

E qual seria a proposta desse refutador passional? Vamos ignorar as ações, características, situações similares em 80% dos casos, porque 20% deles não coincidem?

Como isso vai te tornar mais inteligente, hein? Como você vai tomar decisões importantes sem generalizar?

Quando falseamos um argumento, isso não quer dizer que você está comprovando que a minha afirmação é falsa, e sim, comprovando que há exceção, e que ela comprova a regra.

Dessa forma, quando afirmo que a moralidade do homem é superior a moralidade da mulher, você não pode vir me dizer “Eis aqui a Madre Tereza de Calcutá que refuta o seu argumento”. Isso se torna até ridículo.

E por que isso é ridículo? Porque você está negando o fator consequente para refutar todos os meus argumentos a priori.

Certamente ao afirmar algo, terei fatores a priori provando a veracidade da minha sentença. Mas isso não ocorre com os refutadores de plantão que sequer se perguntaram “por que a madre Tereza de Calcutá é uma exceção a esta regra?” ou “Será que ela se aplica a regra da amostragem que o Kodama está apresentando. Se não, por quê”?

O argumento NAWALT vem de uma resposta pronta e totalmente emocional do locutor, já que o que eu apresentei ameaça o padrão construído na mente dele durante toda a vida. Se questionar não é normal para a mente do homem médio. O normal é acordar todos os dias às seis horas, pegar duas horas de trânsito para o trabalho, fazer o dele, bater o cartão, voltar pra casa, entrar no Youtube e refutar informações dissonantes que ameacem o seu modo de vida.

Os antifeministas são como o bêbado que perdeu a chave do carro e ficou procurando ela debaixo do poste, porque era o único lugar que tinha iluminação na rua.

Então, imagina que travada seria uma pessoa ao fazer qualquer dessas afirmações:

“O céu é azul”, o refutador dirá “depende, em quais condições você está se referindo ao céu?”

“O oceano azul”, o refutador dirá “depende, quando tem muitas algas, ele costuma ser verde musgo”

Você já irritado diz “beleza, então o rio é molhado”, o refutador dirá “depende, em condições de inverno ele pode estar congelado, e em condições de muito calor ele pode ter evaporado”.

Ou seja, não se tem conclusões da vida, e de nada! A não ser que você coloque um maior número de evidências que aumentem o grau de confiança no seu argumento, e no meu caso, eu tenho toneladas delas.

Então, vejamos:

Se A então B,

Se A = falso, então B é falso

Quando o refutador diz “todas as generalizações são burras”, ele está respondendo a sua própria premissa com uma outra generalização que também é burra, pois ele anula a premissa, transformando a sua própria conclusão em falsa.

Exemplo

A = Todas as generalizações são burras;

B = Logo, generalizar é falso;

Sendo B a conclusão que refuta a sua própria premissa. Portanto, isso é uma falácia da afirmação consequente, ou non sequitur.

As generalizações são absolutamente necessárias para se aprender qualquer coisa. É da natureza humana analisar as informações do passado para presumir as ações futuras. E qualquer ideia, ou proposição científica necessita ser falseável.

Dessa forma surgiu a teoria dos cisnes negros. Até o século 17 pensava-se que todos os cisnes eram brancos. Por mais cisnes que fossem vistos, eles eram todos brancos. Até que, na Austrália, foi descoberto o primeiro cisne negro. Apesar de milhares de anos de observações de cisnes brancos, bastou um único evento de cisne negro para derrubar a hipótese de que “todos os cisnes são brancos”.

E a partir daí “Nem todos os cisnes são brancos”. Ora, mas uma espécie me surge lá na Austrália comprovando que nem todos são brancos. É aí que entra a falseabilidade, e assim podemos comprovar a teoria que está correta.

Agora podemos observar quais condições uma espécie de cisnes esteve exposta e isso ajuda a validar mais ainda a primeira teoria. Pois enquanto todos os cisnes eram brancos, será que poderíamos afirmar categoricamente que todos eram brancos?

É aqui que eu digo que a exceção facilita explicar a regra. Pois podemos ver em quais condições uma NAWALT foi formada para até mesmo expandir o nosso rol de argumentos.

Eu não me atreveria a dizer que todas as mulheres são promíscuas. Pois não existem evidências que coloquem uma demarcação do que seria promiscuidade, além do casamento. E se eu considero o casamento uma instituição imoral e fraudulenta, logo não posso jamais fazer tal afirmação.

Mas eu posso afirmar categoricamente que todas elas irão utilizar de sua sexualidade para obterem o máximo de recursos e proteção que puderem. Pois aqui eu tenho evidências biológicas, psicológicas, socioculturais e históricas. E isso não se estende apenas na relação um a um. Isso se espalha por todas as esferas sociais e públicas, do mais alto nível ao mais baixo.

É óbvio que seria errado eu pegar uma Susane Ritchthoffen e aplicar o comportamento dela a todas as mulheres. Isso seria desonestidade intelectual e argumentativa. Isso sim, seria uma generalização burra! Estamos falando de uma pessoa com sérios problemas psicológicos, e não de um comportamento comum.

Agora, analisar os padrões coletivos, sim, é assim que se faz. Bem vindos ao mundo das estatísticas!

Se não fossem as generalizações, nem mesmo a meteorologia conseguiria prever o tempo. Ainda que cisnes negros ocorram em suas análises, isso não muda o comportamento das mesmas.

A quantidade de mulheres que não possuem um comportamento parasitário é ínfima, e isso não muda nada, no final é o homem quem assina o cheque para pagar as contas tanto no casamento, quanto nos impostos, pois, ao se ter um governo ginocentrico, todos os homens sustentarão mulheres que não são deles.

Há nove anos atrás o Barbarrosa já nos alertava desse tipo de comportamento. O feminismo se tornaria tão insuportável que, espertamente, as mulheres começariam a dissimular um comportamento fingindo que o feminismo nunca existiu e tentariam colocar a culpa do feminismo nos homens.

Elas diriam “parem de reclamar! Nem todas são assim! Os homens só precisam escolher as mulheres certas!”

Daí quando um homem é de forma perversa acusado falsamente de abuso sexual, algumas terão coragem de dizer “se escolherem as mulheres certas, não passarão por isso”.

Mas tente convencê-las de pedirem a revogação das leis antiestupro para você ver o que vai acontecer!

O fato é que a maioria dos homens não são assim! A maioria esmagadora jamais teriam a capacidade de ferir uma mulher. Mesmo com todos os exagerados números estatísticos que as feministas costumam gritar aos quatro ventos, nem mesmo com esses números, fazem estupradores serem a maioria dos homens. Mas as mulheres ainda querem leis para protegê-las até um grau que as permita a inquestionável aplicação de falsa acusação. Mas somos nós os acusados de generalizar! As leis generalizam, mesmo quando não há maioria de casos que as justifiquem, e elas aplaudem.

Feminicídio é outro. A cada 1 mulher morta no Brasil, NOVE NOVE homens são mortos. A cada 5 pessoas que sofrem de violência doméstica, 4 são homens. Mas quem tem a real maioria de mortes não há agravantes, porém, a minoria tem. A maioria de vítimas de violência doméstica, por serem homens, não tem políticas públicas destinados a eles. Nesse caso, então, a generalização está liberada já que é necessária pra justificar mais um privilégio para as mulheres.

A maioria delas é que pede o divórcio, e depois continuam a roubar os ativos financeiros que não mais as pertence através do Estado. Novamente, generalizar que todas foram oprimidas pelo homem no casamento pode pra ganhar pensão.

A hipocrisia é tamanha que elas generalizam quando lhes convém, mas quando a generalização é para criticá-las aí não pode!

A maioria das mulheres apoiam leis previdenciárias que as beneficiem. Mesmo que a maioria dos impostos quem paga são os homens.

A maioria apoiam assistencialismos para mães solteiras que engravidam de propósito mesmo sabendo que não podem pagar os custos de um filho, mas fazem sabendo que o dinheiro desse benefício virá de nós homens.

A maioria irá aprovar esse tipo de coisa, vão alegar dupla jornada, tripla jornada.

Como diria o Raccoon a kriptonita da mulher é a responsabilidade. Todos os direitos e recursos para elas, sem deveres, bônus sem ônus.

E então, existe alguma mulher que fará uma análise da natureza feminina e de como elas se comportam em tempos de estabilidade econômica de forma honesta? Alguma delas lutará contra o empoderamento feminino que é a raiz da baixa taxa de fertilidade? Eu acho que não. O máximo que elas vão querer é que os homens tenham o mesmo direito que elas, ou seja, inflar ainda mais o estado. É assim que mulher pensa. Ela não tá nem aí como a conta vai ser paga, o que interessa é que ela não deixe de receber no curto prazo. Sabe quem pensa assim? Crianças.

Então sim, continuarei dizendo “Todas as mulheres são assim”, pois existe um padrão facilmente observável em quase sua totalidade, sendo o único diferencial o grau de comprometimento da mulher nas ideias feministas.

Por hoje é isso e eu vejo vocês na próxima forasteiros!

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Written by Angry Fox Pilgrim

publico certas obviedades difíceis de serem aceitas por mentes ordinárias.

Responses (5)

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A maioria esmagadora jamais teriam a capacidade de ferir uma mulher. Mesmo com todos os exagerados números estatísticos que as feministas costumam gritar aos quatro ventos, nem mesmo co...

Como assim fox? Vc ta duvidando da pesquisa que cada muie é vitima de extrupo a cada 1 minuto?

Entendi. Dizer que nem todas são assim é uma falácia porque as que não são tapam nossos olhos para as que são. Pouco importa o exemplum in contrarium.

O ponto central de seguir o próprio caminho como você falou é simples, e eu digo mais, quase inofensivo (até pela proporção mesmo). Mas agora me sinto na obrigação de ser advogado do diabo: eu já vi uma menina (em grupo libertário) dizendo que os…